terça-feira, 30 de junho de 2009
No Reino da Blogosfera
No artigo da revista notícias Sábado de
Então, como se tratasse de uma conversa de bloggers vou dar-vos a possibilidade de assistir a um debate:
Leonel Vicente (http://memoriavirtual.net), refere que “cada vez mais os blogues seguem (acompanham, analisam, dissecam, debatem entre si) as notícias, …cada vez menos os blogues são notícias em si mesmo, … tendo vindo a acentuar-se a tendência de complementaridade e interpenetração entre a blogosfera e a mediaesfera, … no entanto a blogosfera em Portugal reúne ainda uma pequena família em termos de massa crítica. Ou seja, falta um projecto de produção de conteúdos jornalísticos estruturados com ênfase na vertente informativa”.
O blogger João Távora (http://risco-continuo.blogs.sapo.pt/) defende, porém, que “há muita qualidade na blogosfera que concorre claramente com os meios tradicionais”.
Rita Barata Silvério (http://www.rititi.com/) adianta que, “em Portugal, a blogosfera é ainda olhada como uma outra fonte de opinião, não de informação”, porém “é na blogosfera que ainda se encontram as vozes mais frescas, imaginativas e desembaraçadas da escrita portuguesa”.
Para Miguel Castelo Branco (http://combustoes.blogspot.com/) “a blogosfera portuguesa sofreu, ao longo dos anos, uma profunda mudança. Foi inicialmente veículo de sã e despreocupada necessidade de comunicar … depois transformou-se em arena de enfrentamento ideológico, muitas vezes com recurso à soez agressão verbal e ao insulto pessoal resguardados pelo anonimato”.
Pedro Quartin Graça (http://pqg.blogspot.com/) diz que “a blogosfera é um importante palco de recrutamento de jornalistas… um espaço interessante, gratuito e livre”.
E, João Gonçalves (http://portugaldospequeninos.blogspot.com/) refere que “o blogue é um instrumento de liberdade para tentar perceber e não exactamente um diário onde se alivia ou pratica teorias da conspiração”.
Francisco José Viegas(http://fjv-cronicas.blogspot.com/) ,a propósito, diz que o blogue “dá para tudo, para o melhor e para o pior, para a maledicência e para a aldrabice, para as cartas de amor ridículas e para a banalização de tudo”.
Para rematar, Pedro Vieira (http://irmaolucia.blogspot.com/) defende que há um debate muito mais rico nos blogues, mais sustentado e duradouro, mais ideológico”, embora duvide que a esfera de influência possa atingir a profissionalização de um Huffington Post (gigante portal anglo-agregador de blogues)”.
“O futuro não deixará de ter como pano de fundo as múltiplas potencialidades que a ferramenta proporciona, com um progressivo alargamento do campo de intervenção, do texto à fotografia, passando pelo áudio e vídeo, com os blogues a tornarem-se cada vez mais multimédia.”
In Pulsar dos Diários Virtuais em Portugal - Da pré-história ao futuro. http://memoriavirtual.net/weblogs/
domingo, 7 de junho de 2009
O que fazer face aos perigos/riscos associados à utilização das TIC. Que responsabilidades para o professor/educador?
Uma boa conversa pode não chegar! Então, que fazer?!
Controlar o tempo e o excesso de procura de privacidade, quando se preocupam em esconder sistematicamente o que estão a fazer.
Passar os olhos pelo histórico de navegação. Desconfiar se ele é sistematicamente limpo pois pode indiciar a preocupação em esconder qualquer coisa.
Desconfiar se são evitadas conversas sobre alerta para os perigos/riscos na utilização da internet.
(...)Sem interferir demasiado, claro está, na privacidade de cada um ou temos o reverso da medalha!
É ainda importante:
- contrariar atitudes do tipo: transferir ficheiros, músicas e filmes sem autorização, desrespeitando os direitos de autor;
-incentivar comportamentos eticamente responsáveis, criando e fazendo respeitar regras definidas para o uso da Internet;
-contrariar atitudes e envolvimento dos Jovens em actividades do tipo cyberbulling;
-denunciar situações menos correctas, de fraude e que podem comprometer a segurança física e/ou psicológica.
A seguir, deixo referência a sites que podem ser úteis:
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Usos e Abusos da Internet!
Reconhecidamente é útil e atraente, rápida, económica e eficiente, não necessita de intermediários e não impõe barreiras de tempo e de espaço.
Disponibiliza informação variada, permite fazer compras, aceder a serviços bancários, e ainda, possibilita acções de formação à distância e aceder a materiais escolares.
É pois um recurso com funcionalidades que a tornam útil, quase imprescindível nos dias de hoje.
Possibilita manifestar o exercício de cidadania, pela manifestação de opiniões pessoais, envolvimento em votações, referendos,...
Não obstante, a Internet pode ser perigosa, contendo conteúdos impróprios e frequentados por pessoas mal intencionadas. Proliferam formas de comércio não éticas, conteúdos que não promovem um desenvolvimento saudável e harmonioso, que não educam, não transmitem valores eticamente aceitáveis: pornografia, pedofilia, abordagens racistas, xenofobia, violência, bolimia, anorexia, ... que colocam em risco a segurança física e psicológica dos cibernautas. Não é por acaso que já existe a ciber-polícia especializada em controle de contextos de rede.
Não está em causa somente o desconhecimento dos perigos inerentes à utilização da Internet, pois estudos feitos revelam que os jovens, tendo conhecimento deles, são atraídos pelo "risco".
E- mail, msn, Hi5, fóruns, telemóveis, chegam a criar comportamentos de dependência nos jovens, que não controlam o impulso de estar compulsivamente na Internet.