terça-feira, 30 de junho de 2009

É preciso saber navegar!...

As potencialidades do stripcreator: é só aceder e dar largas à imaginação ...

No Reino da Blogosfera

No artigo da revista notícias Sábado de 4 a 10 de Abril de 2009 encontrei um artigo interessante “No reino da blogosfera” onde se registam opiniões, associadas ao fenómeno da blogosfera, de alguns mentores de blogues. Irei aqui transcrever algumas passagens descritas por Tiago Salazar, autor do texto, e que me parece poderem suscitar algum interesse e curiosidade para quem está a caminho de se tornar um blogger.

Então, como se tratasse de uma conversa de bloggers vou dar-vos a possibilidade de assistir a um debate:

Leonel Vicente (http://memoriavirtual.net), refere que “cada vez mais os blogues seguem (acompanham, analisam, dissecam, debatem entre si) as notícias, …cada vez menos os blogues são notícias em si mesmo, … tendo vindo a acentuar-se a tendência de complementaridade e interpenetração entre a blogosfera e a mediaesfera, … no entanto a blogosfera em Portugal reúne ainda uma pequena família em termos de massa crítica. Ou seja, falta um projecto de produção de conteúdos jornalísticos estruturados com ênfase na vertente informativa”.

O blogger João Távora (http://risco-continuo.blogs.sapo.pt/) defende, porém, que “há muita qualidade na blogosfera que concorre claramente com os meios tradicionais”.

Rita Barata Silvério (http://www.rititi.com/) adianta que, “em Portugal, a blogosfera é ainda olhada como uma outra fonte de opinião, não de informação”, porém “é na blogosfera que ainda se encontram as vozes mais frescas, imaginativas e desembaraçadas da escrita portuguesa”.

Para Miguel Castelo Branco (http://combustoes.blogspot.com/) “a blogosfera portuguesa sofreu, ao longo dos anos, uma profunda mudança. Foi inicialmente veículo de sã e despreocupada necessidade de comunicar … depois transformou-se em arena de enfrentamento ideológico, muitas vezes com recurso à soez agressão verbal e ao insulto pessoal resguardados pelo anonimato”.

Pedro Quartin Graça (http://pqg.blogspot.com/) diz que “a blogosfera é um importante palco de recrutamento de jornalistas… um espaço interessante, gratuito e livre”.

E, João Gonçalves (http://portugaldospequeninos.blogspot.com/) refere que “o blogue é um instrumento de liberdade para tentar perceber e não exactamente um diário onde se alivia ou pratica teorias da conspiração”.

Francisco José Viegas(http://fjv-cronicas.blogspot.com/) ,a propósito, diz que o blogue “dá para tudo, para o melhor e para o pior, para a maledicência e para a aldrabice, para as cartas de amor ridículas e para a banalização de tudo”.

Para rematar, Pedro Vieira (http://irmaolucia.blogspot.com/) defende que há um debate muito mais rico nos blogues, mais sustentado e duradouro, mais ideológico”, embora duvide que a esfera de influência possa atingir a profissionalização de um Huffington Post (gigante portal anglo-agregador de blogues)”.

Para rematar, qualquer que seja a opinião que se defenda parece que ….

“O futuro não deixará de ter como pano de fundo as múltiplas potencialidades que a ferramenta proporciona, com um progressivo alargamento do campo de intervenção, do texto à fotografia, passando pelo áudio e vídeo, com os blogues a tornarem-se cada vez mais multimédia.”

In Pulsar dos Diários Virtuais em Portugal - Da pré-história ao futuro. http://memoriavirtual.net/weblogs/

domingo, 7 de junho de 2009

O que fazer face aos perigos/riscos associados à utilização das TIC. Que responsabilidades para o professor/educador?

Educar os Jovens para os perigos é uma forma de contornar os riscos.

Uma boa conversa pode não chegar! Então, que fazer?!

Controlar o tempo e o excesso de procura de privacidade, quando se preocupam em esconder sistematicamente o que estão a fazer.

Passar os olhos pelo histórico de navegação. Desconfiar se ele é sistematicamente limpo pois pode indiciar a preocupação em esconder qualquer coisa.

Desconfiar se são evitadas conversas sobre alerta para os perigos/riscos na utilização da internet.

(...)Sem interferir demasiado, claro está, na privacidade de cada um ou temos o reverso da medalha!

É ainda importante:

- contrariar atitudes do tipo: transferir ficheiros, músicas e filmes sem autorização, desrespeitando os direitos de autor;

-incentivar comportamentos eticamente responsáveis, criando e fazendo respeitar regras definidas para o uso da Internet;

-contrariar atitudes e envolvimento dos Jovens em actividades do tipo cyberbulling;

-denunciar situações menos correctas, de fraude e que podem comprometer a segurança física e/ou psicológica.

A seguir, deixo referência a sites que podem ser úteis:


Miúdos Seguros na Net: http://www.miudossegurosna.net/

Linha Aberta- Internet Segura: http://linhaalerta.internetsegura.pt/

Portal Segura Net - Ministério da Educação: http://www.seguranet.pt/index.php?section=1

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Usos e Abusos da Internet!

A Internet afirma-se hoje como uma necessidade em actividades profissionais, escolares, sociais, lúdicas e de laser.
Reconhecidamente é útil e atraente, rápida, económica e eficiente, não necessita de intermediários e não impõe barreiras de tempo e de espaço.
Disponibiliza informação variada, permite fazer compras, aceder a serviços bancários, e ainda, possibilita acções de formação à distância e aceder a materiais escolares.
É pois um recurso com funcionalidades que a tornam útil, quase imprescindível nos dias de hoje.
Possibilita manifestar o exercício de cidadania, pela manifestação de opiniões pessoais, envolvimento em votações, referendos,...
Não obstante, a Internet pode ser perigosa, contendo conteúdos impróprios e frequentados por pessoas mal intencionadas. Proliferam formas de comércio não éticas, conteúdos que não promovem um desenvolvimento saudável e harmonioso, que não educam, não transmitem valores eticamente aceitáveis: pornografia, pedofilia, abordagens racistas, xenofobia, violência, bolimia, anorexia, ... que colocam em risco a segurança física e psicológica dos cibernautas. Não é por acaso que já existe a ciber-polícia especializada em controle de contextos de rede.
Não está em causa somente o desconhecimento dos perigos inerentes à utilização da Internet, pois estudos feitos revelam que os jovens, tendo conhecimento deles, são atraídos pelo "risco".
E- mail, msn, Hi5, fóruns, telemóveis, chegam a criar comportamentos de dependência nos jovens, que não controlam o impulso de estar compulsivamente na Internet.