Mais uma potencialidade da plataforma moodle: possibilitar a criação de um Glossário. Encontrei este site http://glossario.oesteonline.net/ que pretende ser uma ferramenta de auxílio à compreensão dos termos, acrónimos (abreviaturas) e expressões usadas ou relacionados com a Internet e as novas tecnologias.
Se bem percebi o filme, o inevitável mundo das tecnologias faz emergir uma geração de inovação tecnológica na educação que se suporta em meios de comunicação não presencial, possibilitando a comunicação rápida, acessível e interactiva e, por isso mesmo, positiva; mas ao mesmo tempo, não deixa de ser discutível esta forma de comunicar que entra na vida dos jovens, ocupando-os muitas horas, nem sempre da melhor forma. Será que os alunos sabem o que precisam de aprender, o que precisam de procurar, onde procurar? Embora reconheça potencialidades no ensino assistido por computador pois não há limitação geográfica, temporal ou física dos professores para interagirem com os alunos, a comunicação bidirecional exige muita disponibilidade de tempo, para além de exigir ser-se rápido, conciso e claro no feedback a dar aos alunos. Não tirando lugar ao ensino mais convencional, que por ser presencial não deixa de fazer recurso das tecnologias, reconheço que este ensino on-line vem possibilitar, por exemplo, a educação a distância, principalmente a adultos, e para níveis de ensino universitários. Neste caso, pode inclusive diminuir o isolamento, promover o trabalho colaborativo entre alunos e entre estes e o professor e até dar possibilidade aos menos favorecidos de aceder à educação. De futuro, a ver generalizada esta ideia, receio pela perda da interacção pessoal que estabeleço com os meus alunos e que me fazem sentir emoções que o computador não transmite.
O que há a dizer sobre os recursos para professores e educadores, relacionados com as utilizações educativas das TIC?
Sobre o Mocho é um portal de ensino das ciências e de cultura científica repleto de recursos úteis para as aulas de ciências, que eu já conhecia, embora a ele acedesse a título pessoal. Mas espero, em breve, ver equipada a minha escola de forma a ser possível aceder facilmente a estes recursos em contexto de aula. Sugerir aos alunos que o visitem, já o fiz, mas não chega. Merece ser explorado em conjunto. http://www.mocho.pt/
Portal Cientic parece-me evidenciar as mesmas potencialidades do portal anterior, embora para a área das ciências naturais. http://www.cientic.com/portal/
O Portal da Educação - manual de literacia da Internet, constitui-se como um guia para ciber-professores/educadores que acedem a este mundo da informação e que ainda não estão verdadeiramente informados das potencialidades das TIC e do seu uso de forma consciente, responsável, crítica e criativa. É de consulta obrigatória! http://www.min-edu.pt/outerFrame.jsp?link=http%3A//www.seguranet.pt/files/manual_literacia.swf
A plataforma moodle da DGIDC, pelo que entendi é um projecto que se pretende colaborativo, aberto à participação de professores, individualmente ou em grupo, centros de formação, projectos, … mas que tenho ideia de ser circunscrito aos professores que estiveram envolvidos no CRIE ou não entendi bem? Traduz-se numa forma de enriquecer o processo de ensino e de aprendizagem, através da partilha e troca de experiências. http://www.min-edu.pt/outerFrame.jsp?link=http%3A//moodle.crie.min-edu.pt/file.php/113/Manual_Profs_SAFT.pdf
Quanto ao Portal de e-Conteúdos da escola secundária da Póvoa de Lanhoso achei-o muito interessante e gostava muito de ter na minha escola quem dinamizasse um espaço como este, que dá vontade de “espreitar”. Faço parte da redacção do Jornal escolar e (embora já se fale nisso à muito tempo!) ainda não tive a felicidade de ver o jornal publicado online. Sei que está para breve, mas ainda não nasceu! Vou ver se mostro este exemplo aos colegas de TIC e se quebro a inércia! Temos, porém, outros espaços como o blogue do Clube Europeu, de acesso pelo site da escola (http://escsectrofa.com/ ).
Qualquer um destes sites é revelador das potencialidades das TIC, pelo elevado valor educativo e pela forma como sensibilizam e motivam para o uso das TIC no processo de ensino e aprendizagem.
"Como um diálogo do indivíduo consigo próprio, como uma forma de organizar o pensamento e a aprendizagem."
(Sá-Chaves, 2005)
Segundo Luz (2008), o portefólio surge como uma avaliação mais autêntica, mais participativa e mais reflexiva. É a partir dele que se pode identificar o desenvolvimento do aluno ao longo da sua prática e este tem por objectivo tornar os alunos como avaliadores conscientes das suas próprias experiências.
Concordo com Luz quando nos diz que “O portfólio não é um mero repositório de trabalhos…” (Luz, 2008, p.22), mas sim um repositório de aprendizagens que se vão construindo em conjunto e individualmente ao ritmo de cada um, em que se reflecte e pensa, em que se valorizam as experiências, em que se acredita que as dificuldades podem ser superadas e se aprende com mais ou menos esforço, mas sempre com gosto.
É neste contexto que entendo o meu portefólio, em que apresentarei as minhas reflexões, as minhas experiências e as minhas aprendizagens ao longo da frequência desta unidade curricular, de uma forma reflexiva e estruturada.
Luz, M.H.S. (2008). Portfólio de Evidências. Revista Sinais Vitais nº 77, p.21-23.
"Amostra diversificada e representativa de trabalhos realizados ao longo de um período amplo de tempo, que cubra a abrangência, a profundidade e o desenvolvimento conceptual."
(Pinto & Santos, 2006)
O portefólio apresenta potencialidades pedagógicas muito superiores ao dossiê:
Às voltas com o meu BLOG! Sim, está a ser difícil. Faz-me lembrar o filme sobre a utilização do livro pela primeira vez, "Temos medo dos livros?", lembram-se? Cá para mim a professora bem sabia que o episódio pitoresco, que a todos fez rir, se iria repetir connosco, ao utilizarmos estas novas tecnologias. A novidade trás sempre algum embaraço. E aqui não é virar páginas, mas até dava jeito. Que eu já abri e fechei páginas do blog uma série de vezes, para ver como cá coloco alguma coisa de interessante! E se noutra altura até fosse desafiante, neste momento está a trazer-me alguma angústia face à falta de tempo.